Richard Prince |
Nascido no Panamá (seus pais são americanos), é uma referência quando se fala em apropriação. São dele as obras que levam o icônico cowboy da Marlboro para o museu, como obras de arte com alto valor de mercado, suscitando inúmeras críticas e reflexões em torno das noções de autoria e originalidade das obras de arte.
Richard Prince, série cowboy americano. |
Richard Prince, série cowboy americano. |
É dele também a polêmica pintura em cima de uma foto da atriz Brooke Shields muito nova, destacando sua conotação sexual.
Richard Prince começou sua carreira no setor de anúncios da revista Times, o que lhe permitiu entrar em contato direto com o mundo da publicidade e com um enorme arquivo de imagens. Em meados de 1970 ele começou a fazer apropriações deste tipo de conteúdo, muitas vezes inserindo colagens e pintura.
Prince é controverso exatamente por se apropriar do trabalho de outros artistas. Em 2008 começou a responder um processo, quando Patrick Cariou reclamou os direitos autorais de suas fotografias de rastafáris jamaicanos, usados por Prince numa exposição na Galeria Gagosian. A justiça americana inicialmente ficou ao lado de Cariou. Agora em 2013, a decisão anterior foi considerada incorreta, porque Prince teria usado "expressão diferente" e uma "nova estética, com resultados ciativos e distintos" dos de Cariou.
À esquerda, foto da série Yes, Rasta de Patrick Cariou.
À direita, pintura da série Canal Zone de Prince
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É interessante citar um texto redigido por Prince em 1977, onde ele definiu seu processo criativo:
Praticando Sem Licença, 1977
Praticando Sem Licença, 1977
Seus assuntos prediletos são: A cultura de massa, a identidade americana, subculturas, anúncios e entretenimentos. Trabalha com séries tais como: Cowboy, Gangs, Joke Painting, Celebrities, Nurse Painting.
É representado pela Gagosian Gallery, Nova York.
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