quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
VINGA... altura... sequência...
A pixação é um disputa territorial... uma concorrência por
espaços... no Rio de Janeiro no começo da década de 1990 percebeu-se que os
lugares mais altos davam mais visibilidade aos pixos... percebeu-se também que
a repetição em sequência da assinatura colocava em evidência as nervuras da
cidade.
VINGA, Igreja da Candelária, RJ. |
VINGA, Relógio da Central do Brasil, RJ. |
VINGA foi matéria de jornal diversas vezes: quando pixou a Igreja da
Candelária... quando pixou duas vezes na mesma semana o relógio da Central do
Brasil.
VINGA também colocou seu tag em movimento... ele pixou todo o
trajeto do ônibus 456, que fazia na época a linha Abolição-Arpoador, passando
pela Av. Suburbana.
VINGA, Cemitério São João Batista, RJ. |
VINGA, repetição... sequência de tags, RJ. |
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Better out than in... Banksy
Better out than in é o nome
da exposição que o artista Banksy promove durante esse mês de outubro em New York.
A divulgação foi feita pelo próprio Banksy um mês antes com grafites feitos do outro lado dos EUA, em Los Angeles.
Grafite de Banksy em Los Angeles, 2013. |
O site banksyny.com funciona como um
diário de bordo das intervenções em NY, lá tem fotos, vídeos e textos... como o
texto escrito para o jornal New York Times (e que foi rejeitado pelo jornal),
onde ele critica ferozmente o One Trade Center (prédio que está sendo
construído no local onde ficava o World Trade Center), e responde às críticas
feitas pelo prefeito de NY Michael Bloomberg. O prefeito sugeriu que Banksy
estava desobedecendo a lei com a sua arte e, que os grafites são um sinal de
decadência. "A maior monstruosidade em Nova York não é o grafite, mas a
construção no Marco Zero", diz um post em seu site no formato de uma
página do jornal NYT.
Parte dos grafites de Banksy já foram
alterados por outros artistas de rua e alguns foram cobertos com tinta branca. Outro
grafite foi protegido com uma grade pela proprietária da casa onde está o
desenho.
Ao lado de cada grafite, há
outro grafite com um número de telefone 1-800-656-4271 que dá acesso a um guia
de áudio sobre a obra.
Pixação de Banksy: “Esse é meu sotaque nova-iorquino. Normalmente eu escrevo assim.” |
Banksy explica algumas de suas intervenções: 'grafites aleatórios recebem uma maquiagem da Broadway' |
Painel instalado em NY, parceria de Banksy com Os Gêmeos, 2013. |
Enquanto isso... durante um sábado uma tenda montada próximo do Central Park colocou à venda inúmeras obras de
Banksy com o preço de 60 doláres. Apenas 03 compradores, depois um
vídeo e uma nota
postados no banksyny.com.
"Please note: This was a one off. The stall will not be there again today".
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Invader...
Invader é um artista francês que
nasceu em 1969 e espalhou sua arte inspirada no jogo Space Invader por
diversas cidades do mundo. O projeto começou em Paris em 1998 e já invadiu Londres, Berlim, Roma, Barcelona, Manchester, Los Angeles, Nova York,
Toronto, Tóquio... e São Paulo.
Lançado em 1978, Space Invader foi um dos primeiros jogos de tiro com gráfico bidimensional e foi um sucesso graças a sua jogabilidade que consistia em não determinar um tempo para terminar uma partida, mas sim transformá-lo em “vidas” que tornavam a durabilidade do jogo definida pela perícia do jogador.
O objetivo do jogo é simples: destruir naves alienígenas com um canhão a laser e foi inspirado na onda popular de filmes da época como Star Wars.
"Antes, preservava minha
identidade porque o que eu fazia era proibido. Perdi a conta de quantas vezes
fui preso", lembra."Quando minha obra foi reconhecida como arte,
mantive o anonimato. Isso acabou se tornando parte do projeto. Até porque sou
um cara meio antissocial mesmo; se não fosse, não teria criado tantos invasores
por aí", explica ele, que não se deixa fotografar ou filmar sem que esteja
mascarado.
Invader e Os Gemeos, em São Paulo 2011. |
Em 2011, Invader participou da
exposição “De dentro e de fora”, do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e
paralelamente realizou 52 intervenções orquestradas durante seus 20 dias na
cidade, com direito a mapa que mostra a localização de cada uma.
... o site é muito legal... |
Antes de deixar o Brasil, o Invader
deu uma entrevista no Masp na qual expressou sua felicidade de fazer sua arte
em São Paulo. Isso porque a cidade representa sua primeira invasão da América
do Sul, até então o único continente em que não havia atuado artisticamente.
Quando indagado acerca do fato de sua arte ser proposta através de personagens
de videogame, sua resposta mostrou uma ludicidade compatível com o conceito de
sua obra: “Quero surpreender as pessoas e criar alternativas às placas de
trânsito e à publicidade. É como um videogame urbano. É um jogo com a
população”.
Invader em São Paulo, 2011. |
Invader em São Paulo, 2011. |
Invader em São Paulo, 2011. |
Invader em São Paulo, 2011. |
Em São Paulo, ele descobriu uma nova matéria-prima: cerâmicas vintage de cemitérios de azulejos."Fiquei fascinado e resolvi trabalhar com azulejos estampados pela primeira vez", diz. "É algo brasileiro, que já esteve na casa de alguém e pode ser reutilizado agora para fazer arte."
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
sábado, 31 de agosto de 2013
Outros... espaços... outros
No ensaio “Outros espaços”, Michel Foucault (2001) elabora o
conceito de heterotopias, que significa o espaço do outro, espaços que
funcionam em condições não-hegemônicas, espaços que têm múltiplas camadas de
significação. Para Foucault, são nestes complexos espaços que estão contidos os
conflitos e tensões que se exercem pelas relações de poder de uma sociedade
determinada.
A pixação parece ser este espaço heterotópico, a pixação
instiga a criação de “[...] outro espaço, um outro espaço real, tão perfeito,
tão meticuloso, tão bem-arrumado quanto o nosso é desorganizado, mal-disposto e
confuso” (FOUCAULT, 2001, p. 420-421).
domingo, 11 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Pixação...
É através do pixo que alguns sujeitos expressam seu
desrespeito ao urbanismo que não contempla a permanência na cidade, tratando-a
apenas como um ponto de passagem sem que se favoreça uma real interação entre
pessoas e esses locais e, principalmente, não permite que tais jovens, em sua
maioria, moradores de regiões distantes dos centros urbanos, vivam a cidade de
outras formas que não essa.
domingo, 4 de agosto de 2013
Spray... pixação
Inventado em 1949, o spray teria ganhado popularidade após a Segunda Guerra Mundial, quando a
tecnologia do aerossol teria sido desenvolvida com o objetivo de agilizar a
aplicação de tinta, inseticida, remédios, etc. A partir de então, a pixação ganhou agilidade e mobilidade.
A pixação enfrenta sérios entraves inerentes ao processo de apropriação e ressignificação dos muros e fachadas urbanas, ou seja, da sua transformação em suporte e tema para tais manifestações. A reprovação se dá no âmbito jurídico, relacionada às defesas da propriedade privada e do patrimônio público. A nova legislação sobre a prática foi definida pela Lei 12.408 de 2011.
A nova lei altera o art.
65 da Lei no 9.605, de 1998, para descriminalizar o ato de grafitar, e dispõe
sobre a proibição de comercialização de spray para menores de 18 (dezoito) anos.
“Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano: Pena
- detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa”. O graffiti,
no entanto é permitido: “§ 2 Não constitui crime a
prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público
ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo
proprietário (...)”.
Assinar:
Postagens (Atom)