quarta-feira, 30 de setembro de 2015
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
foi... já era...
Pixação muro de condomínio em Jardim da Penha Vitória ES |
Se há um conceito que eu gosto na arte de rua é a sua perenidade
... quando a arte ousou sair do Museu tornou-se, por consequência, “pública”. A
adoção dos espaços públicos imprime novas questões: a imperceptibilidade da
obra de arte como tal, o artista-anônimo, a efemeridade da obra e a sua
dissolução na cidade. A obra, antes substantivo/objeto, constitui-se agora como
verbo/processo, uma vez que a relação entre a arte e o lugar não se dá mais
pela permanência física, mas pela experiência da impermanência...
Há, na arte de rua, a percepção de uma data de validade. Há a
noção de que somos todos substituíveis, finitos. Há uma sugestão do nosso tempo
atual em que as pessoas não idolatram obras de pintores...
Ou não... tem sempre
alguém $$$ querendo quebrar o muro e levar um Banksy para casa...
É preciso romper com a ideia original de que “remover o trabalho
é destruir o trabalho”... O artista utilizou a “linguagem da cidade” para provocar o exercício da
reflexão num público anestesiado. Por que o próprio artista deseja manter a
“aura” do objeto por ele produzido?
À rua é preciso propor... nada mais... Não devemos corrigir o
pedestre-espectador, nem mudar seu ritmo, que deve continuar com o trato da
paisagem cotidiana...
A obra
desencadeia, não limita... como afirma
Duchamp “é o espectador quem faz a obra”. O significado de uma obra de arte
reside não na sua origem, mas na sua destinação...
terça-feira, 15 de setembro de 2015
sábado, 12 de setembro de 2015
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